Câmara do Comércio lamenta ausência de Medicina Nuclear e Radioterapia na Terceira
2017-07-17 08:28:16 | Lusa

A Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo manifestou indignação por "continuar a não existir" serviço de Medicina Nuclear no Hospital de Santo Espírito da Terceira, nos Açores, mas a tutela garante que está em vias de resolução.

Num comunicado, enviado à agência Lusa, a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH) e a sua comissão da Saúde salientam que tinham indicações de que iriam ser efetuadas as obras necessárias para o funcionamento daquela valência, mas até à data não se sabe o ponto da situação.

No mesmo comunicado, a CCAH demonstra ainda indignação por também continuar a não existir serviço de Radioterapia no Hospital de Santo Espírito da Terceira, "ao contrário do que foi anunciado pelo secretário regional da Saúde, em Fevereiro deste ano".

A CCAH afirma saber que “iriam ser efetuadas obras nas instalações, necessárias para que estas valências pudessem entrar em funcionamento, mas a verdade é que até à data não se sabe o ponto de situação das mesmas, apesar de esta instituição já ter pedido esclarecimentos às entidades competentes”, refere.

Fonte da Secretaria Regional da Saúde disse à agência Lusa que a Direção Geral de Saúde emitiu sexta feira a licença definitiva”, estando assim criadas as condições para se colocar "a funcionar normalmente" a medicina nuclear no Hospital da Terceira.

Quanto à situação da radioterapia, a tutela da Saúde nos Açores disse que o Governo aguarda uma comunicação da empresa que vai gerir a estrutura sobre quando estará em condições, ao nível do licenciamento e recursos humanos, de se iniciarem os trabalhos na Terceira.

O centro de radioncologia da ilha Terceira, localizado em Angra do Heroísmo, vai servir utentes das ilhas do grupo central do arquipélago, que inclui ainda Pico, Faial, Graciosa e São Jorge.

Desde março de 2016 que está a funcionar em Ponta Delgada o Centro de Radioncologia Madalena Paiva, da Joaquim Chaves Saúde, uma clínica de tratamentos junto ao Hospital do Divino Espírito Santo, na cidade de Ponta Delgada, em São Miguel, evitando a deslocação de pacientes oncológicos para o continente português.

Fonte da Secretaria Regional da Saúde estranhou ainda o facto de a CCAH "não ter contactado" aquele departamento governamental "para obter as informações".

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