Empreitada na estrada do Raminho avança na ilha Terceira
2024-08-27 14:39:56 | Lusa
A empreitada para repor a circulação na Estrada Regional 1-1.ª, no Raminho, na ilha Terceira, encerrada devido à crise sísmica em curso, foi adjudicada, revelou hoje Governo dos Açores.
De acordo com a Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, responsável pela obra, a empreitada de limpeza, desmatação e desmonte de rochas em talude na Estrada Regional 1-1.ª - Freguesia do Raminho, está orçada em cerca de 363 mil euros, acrescidos de IVA à taxa em vigor.
A estrada que liga a Serreta ao Raminho, na Terceira, está encerrada desde 14 de janeiro devido a uma derrocada ocorrida no âmbito da crise sísmica que afeta a ilha desde 2022.
A obra foi adjudicada à empresa Nelson Ananias Contente Unipessoal, Lda. e tem um prazo de execução de 45 dias, segundo uma nota de imprensa do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM).
Segundo o executivo, aguarda-se “apenas a necessária documentação de habilitação do empreiteiro para dar início imediato à obra, que se prevê para os próximos dias”.
Na nota, a Secretaria Regional revela que, “sem prejuízo de uma intervenção mais estrutural na estrada em causa, tornou-se necessário avançar desde já com uma contratação de emergência devido ao aumento significativo da atividade sísmica no perímetro do vulcão de Santa Bárbara, acompanhado de sinais de deformação radial, o que aconselha à abertura da via, para efeitos de criação de alternativas de acesso”.
O Governo Regional reconhece que, “com efeito, o facto do troço da estrada regional junto ao Miradouro do Raminho se encontrar cortado nos dois sentidos, fruto da instabilidade do talude adjacente, consubstancia uma forte limitação à operacionalização do plano de evacuação da população sediada no lado oeste da ilha Terceira, onde residem cerca de 14.000 habitantes”.
O executivo açoriano salienta que, com esta intervenção, “pretende-se desenvolver ações imediatas que possibilitem a reabertura do troço da estrada regional junto ao miradouro do Raminho, de modo a assegurar a segurança das populações”.