O deputado do PSD/Açores, Luís Rendeiro, considerou que a Ilha Terceira “não pode perder o comboio do crescimento do Turismo na Região”, nem pode estar “impreparada para enfrentar essa situação, que deve assentar num setor que se desenvolva e seja sustentado”, afirmou.

Após uma visita a uma unidade hoteleira de Angra do Heroísmo, o social democrata frisou que se vive “um período de claro crescimento do setor nos Açores”, mas há preocupações locais “que se prendem com a falta de organização da oferta turística, face a um conjunto de produtos e de especificidades, nos domínios histórico e da animação cultural, que têm de ser melhor aproveitados”, defendeu.

Para Luís Rendeiro, “deve haver uma entidade que coordene essa organização, e que leve a cabo a necessária qualificação desses produtos, para que os possamos oferecer condignamente a quem nos visita”, adiantou, lembrando que “continuamos sem delegado do Turismo na Terceira, por exemplo”.

O deputado explica que, à marca do turismo-natureza, que tem distinguido os Açores e que tem sido um sucesso na sua divulgação no exterior, “a Terceira pode juntar um tempero próprio, que tem a ver com a sua importância naquela que foi a primeira globalização, na altura das Descobertas”.

“Essa é uma valia que inclui Arquitectura, Gastronomia, Arte em geral, que fizeram da Terceira o que ela hoje é. Temos de transformá-la no motivo dos turistas virem cá, e voltarem”, referiu.

“A entidade que refiro tem de estar sob a alçada do Governo Regional, e seja a Delegação do Turismo, ou outra ligada ao Turismo ou à Cultura, deve ser capaz de coordenar e organizar a oferta turística da Ilha Terceira”, frisou.

“Só assim, a Terceira se manterá no comboio do crescimento do setor na Região, e só assim lhe poderá juntar uma distinção, com o sal da sua história e cultura”, concluiu Luís Rendeiro.