Açores integram programa europeu de rastreio e vigilância de objetos no Espaço
2018-06-01 08:55:16 | Lusa

O Governo dos Açores congratulou-se com a aprovação da candidatura de Portugal, que integra o arquipélago, ao programa europeu Space Surveillance and Tracking (SST), que visa monitorizar objetos no Espaço próximo da terra que possam constituir perigo.

Segundo o secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Gui Menezes, citado numa nota de imprensa do executivo, "Portugal foi informalmente notificado desta aprovação" no "âmbito da decisão do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia, de abril de 2014, que estabelece um quadro de apoio à vigilância e ao rastreio de objetos no Espaço".

A região, através da Estrutura de Missão dos Açores para o Espaço, integrou o Grupo de Projeto Space Surveillance and Tracking, que teve por missão a preparação da candidatura nacional ao SST europeu.

Este grupo “terá agora a responsabilidade da preparação, implementação e operacionalização da capacidade SST nacional”, de acordo com o governante.

Através da participação de Portugal e, especificamente, dos Açores neste programa, “a região será beneficiária de fundos da União Europeia para a operação do sistema SST europeu”, o que “irá permitir desenvolver competências industriais regionais no setor do Espaço, bem como a capacitação técnica de recursos humanos e a criação de emprego especializado”.

No âmbito de várias ações que serão tomadas “para garantir a capacidade SST nacional”, será criado um centro de operação de dados no Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira - TERINOV” e “haverá negociações para a criação de novas valências do radar a instalar, preferencialmente, no grupo ocidental (Flores e Corvo) do arquipélago”, adianta o secretário regional.

De acordo com Gui Menezes, quando for efetivada esta adesão, “Portugal passará a pertencer ao grupo restrito de países que integram este programa, que visa dotar a Europa de capacidades de monitorização, caraterização e seguimento dos objetos no Espaço próximo da terra e que possam constituir um perigo real, não só para as infraestruturas europeias em órbita, como para o acesso ao Espaço e para a segurança dos cidadãos”.


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