O BE/Açores alertou para o "estado de degradação preocupante" da sede do Instituto Açoriano de Cultura (IAC), na Terceira, questionando o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) sobre a empreitada de reabilitação que consta do Plano e Orçamento para 2023.

Num requerimento dirigido às secretarias regioanais da Educação e Assuntos Culturais e do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, os deputados do Bloco no parlamento açoriano, António Lima e Vera Pires, referem que o imóvel, situado em Angra do Heroísmo, tem uma relevância na história patrimonial da Região, mas o seu estado de degradação "acentuou-se nos últimos anos".

Essa degradação da sede do IAC poderá ter "consequências nefastas para o enorme espólio cultural, com a possível perda de bens culturais, nomeadamente livros e quadros", assinalam os deputado do BE/Açores.

No requerimento, os deputados querem saber se o Governo Regional já deu início aos procedimentos necessários para avançar com as obras de beneficiação da sede do IAC que, "por proposta do Bloco aprovada no parlamento, constam do Plano de Investimentos da Região para 2023".

No documento, o Bloco pergunta se já foi feito algum contacto oficial, por parte do Governo Regional, ao IAC no sentido de aferir das condições do edifício, e qual a calendarização para a empreitada.

O Bloco pede ainda acesso aos relatórios das vistorias que tenham sido realizadas pelo Governo ao edifício em que funciona o IAC.

Os deputados do BE/Açores sublinham o importante contributo do Instituto Açoriano de Cultura para os Açores, nomeadamente para "a defesa e valorização da especificidade cultural açoriana".

O IAC tem dado ainda um contributo para "a redução da distância cultural que separa os Açores da Europa e do resto do Mundo”, sublinham os deputados do Bloco nos Açores.

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