Radioncologia na Terceira realizou dois mil tratamentos desde que abriu em 2021
2022-09-06 10:49:39 | Lusa
O Serviço de Radioncologia no Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira, nos Açores, que abriu há um ano, já realizou cerca de dois mil tratamentos, apoiando 150 doentes, revelou o secretário Regional da Saúde.
Clélio Meneses visitou, segunda-feira, esta segunda Unidade nos Açores, a outra está a funcionar na ilha de São Miguel, assinalando um ano de atividade deste serviço de saúde na Terceira.
O secretário regional da Saúde e Desporto destacou a importância do Serviço de Radioncologia no Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira na perspetiva de contribuir para o sucesso do próprio tratamento e permitir que grande parte dos doentes possam manter a sua atividade laboral.
“Este serviço abriu para benefício das pessoas. Houve determinação política e uma relação de confiança com a entidade concessionária do Serviço [Joaquim Chaves Oncologia] que permitiu a sua abertura”, sustentou o secretário regional da Saúde e Desporto, citado numa nota divulgada pelo executivo açoriano.
Clélio Meneses adiantou que a maioria dos doentes do Serviço, cerca de 90, são da Terceira e os restantes de outras ilhas dos Açores, realçando as mais valias da complementaridade entre a resposta que é possível dar na região.
Em declarações aos jornalistas, o titular da pasta da Saúde lembrou que a inexistência daquele serviço na Terceira implicaria a deslocação de doentes.
“Se não houvesse este serviço aqui, teria de ser realizado noutro lugar que implicaria deslocações de avião. A doença já tem o seu impacto negativo, por isso, manter as pessoas no seu meio familiar, social e laboral permite diminuir os constrangimentos causados”, acrescentou.
Clélio Meneses referiu ainda que “o serviço na Terceira está aberto a todos os doentes da região de forma complementar ao serviço que existe em São Miguel".
O objetivo é dar uma resposta de proximidade, com altos índices de performance clínicos e, por isso, temos todas as condições para atenuar o problema que é a doença”, vincou.