Estação costeira de São Miguel recebeu 2.315 chamadas no primeiro semestre de 2017
2017-07-05 10:22:09 | Lusa
A estação costeira da cooperativa de pescadores Porto de Abrigo, registou no primeiro semestre do ano 2.315 chamadas, destacando-se informações sobre a meteorologia, avarias no mar e contactos com familiares.
“No primeiro semestre de 2017, o serviço de comunicações da estação costeira Porto de Abrigo foi utilizado por 2.315 vezes, sendo que, do total de chamadas efetuadas, 2.234 foram entre embarcações de pesca e destas para familiares ou de familiares para embarcações”, refere um comunicado da Porto de Abrigo.
Segundo o mesmo comunicado, 81 chamadas partiram “de embarcações da náutica de recreio, comercial ou de serviços ligados à administração da região ou do Estado”.
O ano passado, no mesmo período, a estação registou 1.977 atendimentos.
“O aumento da cobertura territorial, resultante da passagem para o sistema HF [onda curta], inaugurado em 28 de setembro de 2016, é responsável pelo aumento da utilização da estação por embarcações que navegam fora da subzona Açores da Zona Económica Exclusiva nacional, isto é, para além das 200 milhas náuticas”, refere a Porto de Abrigo.
Segundo o mesmo comunicado, “predominam as comunicações de emergência (avarias em alto mar)”, seguindo-se os pedidos para contacto “com os familiares e informação detalhada sobre a evolução das condições meteorológicas”, para o “planeamento das pescarias” e eventual prolongamento ou antecipação.
Por outro lado, “são cada vez mais frequentes pedidos de informação sobre preços de primeira venda nos principais portos, para efeitos da opção relativamente ao porto de descarga que melhor proporciona rendimentos”.
A funcionar na sede da Cooperativa Porto de Abrigo, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, este serviço dispõe de oito retransmissores localizados nas ilhas de São Miguel (três retransmissores), Santa Maria, Flores, Graciosa, Faial e Terceira.
“Está interligado com o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores em caso de necessidade de primeiros socorros”, acrescentou à agência Lusa fonte da cooperativa.